quarta-feira, 24 de julho de 2013


EXERCÍCIO DA DISCIPLINA Oficinas de Práticas de Ensino de Artes Visuais I
TEMA: CULTURA E ARTE AFRO-BRASILEIRA

CURSO: ARTES VISUAIS - UFMS
ACADÊMICAS: BRUNA, FRANCIANE E VANESSA.
ARTISTA A SER TRABALHADO: Rubem Valentim.
TURMAS: 4ºano.

INTRODUÇÃO

Ø  Cultivar a sensibilidade e emoção tornando o aluno mais receptivo e capaz de interação com o mundo através do jogo do painel de signos.
Ø  Oportunizar os alunos a compreenderem o real significado de arte Afro-Brasileira e a conhecerem obras do artista plástico Rubem Valentim.

 OBJETIVO GERAL

Ø  Sensibilizar os alunos para o significado de Arte, que não é só enfeitar, pois na arte encontramos valores políticos, morais e religiosos, que são caminhos para se estabelecer diálogo com o mundo de grandes culturas de diferentes épocas.

 OBJETIVOS ESPECIFICOS

Ø  Estudar a biografia do artista Rubem Valentim, apreciando suas obras e realizaremos atividades de acordo com os estudos.
Ø  Valorizar todas e quaisquer manifestações artísticas, demonstrada através da cultura, do desenho, pintura e jogos;

METODOLOGIA

Para criar o painel de signos que é um jogo onde os alunos iram desenvolver suas habilidades motoras e cognitivas, o professor precisar saber os conceitos que o artista plástico Rubem Valentim usa em suas obras.
“Rubem Valentim criou uma linguagem individual inspirando se em signos litúrgicos e emblemas de religiões afro-brasileiras. Em suas obras, os elementos geométricos eram agrupados de formas simétricas com cores chapadas e intensas”.

Primeiro passo – Desenhar formas geométricas no Paint que é um programa no computador onde serão feitas diversas formas geométricas utilizadas nas obras do artista plástico Rubem Valentim.
Ex:
Obs: Não se esqueçam de criarem as formas geométricas já pensando nas cores chapadas e intensas que serão pintadas e de diversificar os tamanhos e as cores.



Segundo passo - após de criarem as formas geométricas imprimas num papel para utilizá-las como molde para recortar-los numa placa de EVA sempre pensando nas cores e no tamanho de cada forma geométrica.

Terceiro passo- depois das formas geométricas já estarem recortadas o professor cole com cola quente um ima de geladeira no verso de cada forma, para que mais tarde possa se fixar no painel de metal onde os alunos estarão criando seus signos com base nos estudos das obras de Rubem Valentim. 
Obras utilizadas de Rubem Valentim



Obs. Como pode notar as formas citadas como exemplo tem algumas limitações referentes as formas citadas nas três obras de Rubem Valentim com essas limitações é importante na parte criativa dos alunos e um desafios para que eles possam criar um signo remetente naquilo que foram estudados nas obras do artista.
MATERIAIS:
Ø  Computador
Ø  Lápis
Ø  Borracha
Ø  Tesoura
Ø  Pistola de cola quente
Ø  Refil de cola quente
Ø  Placa de metal grande
Ø  Papeis
Ø  Impressora
Ø  EVA
Ø  Ima de geladeira
Conclusão:
Todos os alunos poderão participar do jogo, mas é preciso que todos saibam o significado da arte afro-brasileira.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Arte Afro brasileira

Arte AfroBrasileira from iCultur@l on Vimeo.

Aquarelas de Carybé



Carybé

"Folclore" - 1991


"Carnaval" 1986

"Capoeira na praia" - 1984
"Cotidiano" - 1995

Artista "Carybé"

 Carybé (Hector Julio Páride Bernabó)

Argentino naturalizado brasileiro, Hector Julio Páride Bernabó ficou internacionalmente conhecido como Carybé, um destacado artista plástico figurativo do século 20.

Nascido em 7 de fevereiro de 1911, na pequena cidade de Lanús, subúrbio de Buenos Aires, o pintor viveu em Gênova e Roma (Itália) dos 6 meses aos 8 anos. Em 1919, veio morar no Brasil onde completou os estudos secundários no Rio de Janeiro e estudou na Escola Nacional de Belas Artes.

Em 1927, retornou para a Argentina, onde trabalhou em diversos jornais, até que o periódico 'Prégon' o contratou para viajar por vários países fazendo e enviando desenhos e reportagens de onde passasse. Com isso, Carybé começou a ter contato com várias culturas e diferentes formas de expressão artística, que influenciaram o seu trabalho como pintor. Em uma dessas viagens conheceu Salvador, onde começou a ter contato com a cultura baiana.
té meados dos anos 40, Carybé viveu entre vários países, mas sempre retornando ao Brasil. Neste período, trabalhou como ilustrador de obras literárias e traduziu o livro Macunaíma, de Mário de Andrade, para o espanhol. Em 1943, fez sua primeira exposição individual e ilustrou o livro "Macumba, Relatos de la Tierra Verde", de Bernardo Kordan.

Em 1946, casou-se com Nancy, na província argentina de Salta, com quem teve dois filhos, o artista plástico Ramiro e a bióloga Solange. Após várias viagens para Salvador, em 1950 foi morar definitivamente na capital baiana, onde, através de uma carta de recomendação de Rubem Braga, foi contratado para fazer murais em prédios e obras públicas.

Durante os quase 50 anos em que viveu na Bahia, Carybé desenvolveu uma profunda relação com a cultura e com os artistas de Salvador. As manifestações culturais locais, como o candomblé, a capoeira e o samba de roda, passaram a marcar a sua obra. Ao lado de outros artistas plásticos, como Jenner Augusto, Mário Cravo e Genaro de Carvalho, participou ativamente do movimento de renovação das artes plásticas no Estado.
"Capoeira na praia" - 1984


                                                               "Carnaval" - 1986

Bastante eclético, Carybé experimentou ao longo de sua vida grande parte das técnicas artísticas conhecidas, como aquarelas, desenhos, esculturas, talhas, cerâmicas, entre outros. Além desses trabalhos, destacou-se também na criação de diversos murais pelo mundo, entre eles, um no Aeroporto de Nova York.

Em 1957, o artista naturalizou-se brasileiro. Entre seus grandes amigos no país, destacou-se o escritor Jorge Amado, que escreveu, em sua homenagem, 'O Capeta Carybé'. Na obra, o artista foi definido como "feito de enganos, confusões, histórias absurdas, aparentes contradições, e, ao mesmo tempo, é a própria simplicidade". Carybé fez desenhos em inúmeras obras de Amado, além de ilustrar trabalhos para livros de outros autores de grande expressão, como Mário de Andrade, Gabriel García Márquez e Pierre Verger.

O artista também escreveu livros como 'Olha o Boi' e foi co-autor da obra 'Bahia, Boa Terra Bahia', com Jorge Amado. Em 1981, após 30 anos de pesquisa, publicou a Iconografia dos Deuses Africanos no Candomblé da Bahia. Realizou também roteiros gráficos, direção artística e figurinos para teatro e cinema.

Por quase toda a sua vida, o pintor acreditou que o seu apelido Carybé provinha de um pássaro da fauna brasileira. Somente muitos anos depois, através do amigo Rubem Braga, descobriu que a sua alcunha significava 'mingau ralo', o que lhe rendeu diversas brincadeiras.

Freqüentador do terreiro de candomblé Ilê Axé Opô Afonjá, Carybé morreu aos 86 anos, no dia 1° de outubro de 1997, em Salvador, durante uma cerimônia no próprio terreiro. O artista deixou como legado mais de 5.000 trabalhos, entre pinturas, desenhos, esculturas e esboços.

Referencia: http://educacao.uol.com.br/biografias/carybe-hector-julio-paride-bernabo.jhtm

quarta-feira, 10 de julho de 2013

RUBEM VALENTIM

Biografia Rubem Valentim (Salvador BA 1922 - São Paulo SP 1991). Escultor, pintor, gravador, professor. Inicia-se nas artes visuais na década de 1940, como pintor autodidata. Entre 1946 e 1947 participa do movimento de renovação das artes plásticas na Bahia, com Mario Cravo Júnior (1923), Carlos Bastos (1925) e outros artistas. Em 1953 forma-se em jornalismo pela Universidade da Bahia e publica artigos sobre arte. Reside no Rio de Janeiro entre 1957 e 1963, onde se torna professor assistente de Carlos Cavalcanti no curso de história da arte, no Instituto de Belas Artes. Reside em Roma entre 1963 e 1966, com o prêmio viagem ao exterior, obtido no Salão Nacional de Arte Moderna - SNAM. Em 1966 participa do Festival Mundial de Artes Negras em Dacar, Senegal. Ao retornar ao Brasil, reside em Brasília e leciona pintura no Ateliê Livre do Instituto de Artes da Universidade de Brasília - UnB. Em 1972, faz um mural de mármore para o edifício-sede da Novacap em Brasília, considerado sua primeira obra pública. O crítico de arte Frederico Morais elabora em 1974 o audiovisual A Arte de Rubem Valentim. Em 1979, Valentim realiza escultura de concreto aparente, instalada na Praça da Sé, em São Paulo, definindo-a como o Marco Sincrético da Cultura Afro-Brasileira e, no mesmo ano e é designado, por uma comissão de críticos, para executar cinco medalhões de ouro, prata e bronze, para os quais recria símbolos afro-brasileiros para a Casa da Moeda do Brasil. Em 1998 o Museu de Arte da Moderna da Bahia - MAM/BA inaugura a Sala Especial Rubem Valentim no Parque de Esculturas. Comentário crítico Rubem Valentim, inicia seu trabalho de pintor na década de 1940, como autodidata. Desde o início de sua produção, nota-se um forte interesse pelas tradições populares do Nordeste, como, por exemplo, pela cerâmica do Recôncavo Baiano. A partir da década de 1950, o artista tem como referência o universo religioso, principalmente aquele relacionado ao candomblé ou à umbanda, com suas ferramentas de culto, estruturas dos altares e símbolos dos deuses. Esses signos ou emblemas são originalmente geométricos. Em sua obra, eles são reorganizados por uma geometria ainda mais rigorosa, formada por linhas horizontais e verticais, triângulos, círculos e quadrados, como aponta o historiador da arte Giulio Carlo Argan. Dessa forma, o artista compõe um repertório pessoal que, aliado ao uso criativo da cor, abre-se a várias possibilidades formais. Além da pintura, no final da década de 1960 passa a realizar murais, relevos e esculturas monumentais em madeira, mantendo-se sempre constante em sua poética. Em 1977, na 16ª Bienal Internacional de São Paulo, apresenta o Templo de Oxalá, com relevos e objetos emblemáticos brancos. Pela referência ao universo simbólico, alguns estudiosos aproximam seus trabalhos aos de outros abstratos latino-americanos, como o uruguaio Joaquín Torres-García (1874 - 1949).
Valentim, Rubem Emblema - Logotipo Poético , 1975 acrílica sobre tela 35 x 50 cm Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ (Rio de Janeiro RJ)
Valentim, Rubem Composição , 1955 óleo sobre tela, c.i.d. 100 x 73 cm
Valentim, Rubem Composição , 1957 - 1959 óleo sobre tela 70 x 50 cm